sábado, 2 de fevereiro de 2013

O Melhor do Mês - Janeiro/2013


01. Vídeo com mulher fazendo sexo com criança de 4 anos se espalha na internet | 245 visitas
02. Conheça o primeiro personagem criado por Walt Disney | 46 visitas
03. TLN sai da grade da Oi TV | 31 visitas
04. México: Muito Além da Televisa #01 | 22 visitas
05. México: Muito Além da Televisa #03 | 18 visitas
07. Last.FM atualiza software | 12 visitas
08. México: Muito Além da Televisa #02 | 11 visitas
09. Coluna do Victor: Os filmes que assisti em 2012 | 10 visitas
10. Jornalismo Evangélico: Os jornais | 8 visitas

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Italo: 9 postagens
Victor235: 4 postagens

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O menor jornal do mundo


Criado pelo jornalista mineiro Leônidas Schwindt em 18 de agosto de 1935, o jornal "Vossa Senhoria" é o menor jornal do mundo. Mede 3,5 cm de altura por 2,5 cm de largura. Nos primeiros tempos, o jornal media 9 cm x 6 cm. Era sediado em Goiás Velho. Anos depois, Leônidas e o jornal se mudaram para Anapólis, também em Goias, e o "Vossa Senhoria" foi o primeiro jornal da cidade. Em 1946, mudou-se para Minas Gerais.

Em 1956, Leônidas funda o Diário do Oeste, em Divinópolis. E o "Vossa Senhoria" foi deixado para trás, até 1985 quando foi recriado pela filha Dolores Nunes Schwindt. Após inúmeras reduções, o jornal chegou ao tamanho atual, e foi reconhecido em 2000 como o menor jornal do mundo pelo Guinness World Book.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Jornalismo Evangélico: Os jornais #01


Hoje e amanhã, o Blog Manchetes vai abordar sobre o jornalismo realizado pelas igrejas evangélicas neopentecostais. A maioria das Igrejas tem publicações próprias, sejam elas revistas ou jornais. Também há portais sobre o meio religioso na internet. O tema da postagem de hoje será os jornais evangélicos.

Vamos analisar as publicações de duas igrejas, a Igreja Universal do Reino de Deus, e a Igreja Internacional da Graça de Deus. Leia um pequeno resumo da história de cada:

• O jornal da Igreja Universal chama-se "Folha Universal", e editado desde 1992. Sua tiragem é de 1.811.000 exemplares (janeiro/2013) e circula nos templos em todo o país. É semanal e sua distribuição é gratuita  O editor da Folha Universal é George Alonso e a redação se situa em São Paulo.

• O jornal da Igreja da Graça chama-se "Jornal Show da Fé". Foi criado em 2004 e tem como slogan "O jornal da palavra de Deus.". É mensal e tem distribuição gratuita  Sua tiragem não é informada, mas algumas fontes na internet citam 1 milhão de exemplares. A editora do jornal é Elaine Monteiro, e o diretor-executivo é o próprio R.R. Soares. A redação se situa no Rio de Janeiro.

Os dois jornais são bem diferentes em forma e conteúdo. O visual da Folha Universal lembra jornais tradicionais, como Folha de São Paulo e O Globo. Já o Jornal Show da Fé tem um formato mais popular, lembrando jornais populares. A semelhança entre os dois é o formato tablóide.

O Jornal Show da Fé tem a coluna de R.R. Soares, assim como a Folha Universal publica a coluna de Edir Macedo. Porém, o enfoque dado pelos jornais são bem diferentes. A Folha Universal dá um tom mais geral para as matérias, não focando apenas os fiéis. O Jornal Show da Fé traz conteúdos, em sua maioria, voltados apenas aos fiéis. O que em tese seria uma atitude certa, pois os jornais são distribuídos apenas nos templos, na prática não é, pois afasta aqueles que tem curiosidade em ler o jornal da denominação, mesmo sendo de outra religião.

Outra característica é a presença do líder da Igreja nos jornais. Enquanto Edir Macedo praticamente não aparece na Folha Universal, a maioria das páginas do Jornal Show da Fé tem anúncios dos programas de R.R. Soares em rádio e televisão, além dos produtos das demais empresas da Igreja.

O Jornal Show da Fé não abre espaço para notícias generalistas, já a Folha Universal tem um caderno chamado 'Sete Dias' com assuntos gerais. Na Folha Universal, assuntos relativos à Igreja ficam concentrados no caderno Folha IURD. Por incrível que pareça, o caderno tem apenas quatro páginas, das 32 do jornal.. O Jornal Show da Fé aborda várias histórias de superação de membros da Igreja da Graça, e as notícias das ações realizadas são poucas.

Há uma página inteira dedicada à perguntas dos leitores à R.R. Soares, chamada de "Palavra Amiga". Também há espaço para fotonovelas baseadas em histórias reais, recurso utilizado por décadas em revistas femininas. A Folha Universal cede espaço para divulgar atrações da Rede Record.

A contra-capa da Folha Universal é uma coluna chamada Ponto Final, com a opinião da redação sobre um assunto. No Jornal Show da Fé, a contra-capa é uma divulgação da Nossa TV, a tv por assinatura da IIGD.

É louvável a ideia de dar espaço às denominações evangélicas no jornalismo impresso, porém muitas vezes o espaço é utilizado para preconceito religioso em relação às demais religiões. A Folha Universal usou o jornal para fazer denúncias contra as Organizações Globo em 2009. Também acusou a apresentadora Xuxa Meneghel de vender a alma para o Demônio por US$ 100 milhões. A Igreja Universal acabou sendo processada.

Caso você queira conferir a última edição da Folha Universal, clique aqui, e a última edição do Jornal Show da Fé, clique aqui.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Urtigão e o mercado sertanejo em quadrinhos



Urtigão é um personagem de quadrinhos criado por Dick Kinney e Al Hubbard. O personagem ficou popular no Brasil ao ganhar sua própria revista, entre 1987 e 1994. Contudo, na década de 1970, já fazia aparições em histórias do Peninha. Seu título próprio também teve uma segunda série, em 2006, com apenas seis edições. Entre 1987 e 1995 também foram publicadas cinco edições do "Almanaque do Urtigão".

Uma história de 1989 ("Sertãozinho e Cororó") acaba de ser republicada no Disney Jumbo # 03 (janeiro/2013), aquele gibi de 516 páginas. Com roteiro de Elvira Castanov, desenhos de Eli Leon, arte-final de Acácio Ramos e cores e letras do Estúdio Lua Azul, a HQ traz a temática sertaneja.

Apesar de antiga, apresenta vários aspectos que dizem respeito ao mercado musical, citando atitudes incorretas que ocorrem inclusive no mercado sertanejo até os dias de hoje. A dupla da história, Sertãozinho & Cororó, não cantava muito bem e não haviam investido em novas músicas próprias. O representante da gravadora divulgou um show da dupla, exigindo que tocassem nele novas músicas.

Anúncios em rádios, cartazes e distribuição gratuita de parte dos ingressos já havia ocorrido, e o show não poderia decepcionar os empresários. Nisso, os cantores avistaram Urtigão cantando e tocando violão (aliás, todos os desenhos de violão ou tem menos ou mais que 6 cordas, ou as tarrachas onde se afinam as cordas é em menor quantidade do que as cordas do instrumento...), composições suas, sem intenção de seguir carreira.

Então, os músicos roubam as composições de Urtigão, e as tocam no show como se fossem de sua autoria. O que eles não esperavam é que Urtigão estava na plateia. Então, a dupla revela que fez isso no desespero, já que o negócio deles não era música sertaneja, e sim rock. Então os cantores passam a cantar o que gostam, o que afasta parte do público, que acha que eles cantam gritando, como se estivessem passando mal.

                       

Podemos ver nestas 8 páginas um paralelo do que acontece com o real mercado da música... Imposições de gravadoras, músicos cantando uma coisa que não gostam apenas por pressão e/ou dinheiro, apropriação indevida de composições de terceiros e divulgação em massa de um produto que nem sempre é bom.

Disney Jumbo # 03 está nas bancas e conta também com a saga "Os Mágicos de Mickey II - A idade das trevas" completa, além de outras histórias do universo Disney.

Por Victor235

sábado, 19 de janeiro de 2013

México: Muito Além da Televisa #05


Esta é a última postagem do especial "México: Muito Além da Televisa". Esperamos que tenham gostado. Para encerrar com grande estilo, vamos deixar aqui clipes de bandas e cantores mexicanos conhecidos! Confira:

Mecano - Hijo de La Luna:


Thalía - Piel Morena:


Pedro Infante - Cielito Lindo:


Obrigado pessoal!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

México: Muito Além da Televisa #04



Na penúltima edição deste especial sobre o México, iremos abordar o cinema mexicano, que teve seu auge nos anos 40 e 50.

O primeiro filme mexicano foi "El Presidente de la República paseando a caballo en el Bosque de Chapultepec", um pequeno filmete de 30 segundos, algo mais experimental. Já o primeiro filme sonorizado foi "Sarita", de 1932.



A Segunda Guerra Mundial recebia total atenção dos Estados Unidos. Para conseguir aliados, os Estados Unidos davam ajuda financeira em troca de apoio. Aliado à isso, o México crescia rapidamente, o que abriu espaço para novos tipos de entretenimento, entre eles o cinema. Os filmes norte-americanos tratavam da Guerra, assunto desconectado da realidade de vários países latinos.
O humor de Cantinflas fez sucesso em todo o mundo.

Com isso, o cinema mexicano ganhou destaque em toda a América Latina na época, com muitos sucessos. Em 1942, foi fundado o Banco Cinematrografico, que facilitava o financiamento de filmes. Muitos artistas tornaram-se famosos no mundo todo, como Cantinflas, Jorge Negrete, Dolores del Río, entre outros.

Mas tudo que vem, vai e isso aconteceu com o cinema mexicano. A consolidação de Hollywood como principal mercado cinematográfico mundial imprimiu um padrão único em todo o mundo. Os estúdios nacionais passaram a sofrer forte concorrência dos Estados Unidos, e acabaram sufocados. Com o cinema mexicano não foi diferente, e a partir da década de 60 perdeu seu brilho, não lembrando mais a "Época de Oro".

No Brasil, ficaram populares as pornochanchadas nacionais nas décadas de 70 e 80. No México foi diferente, a grande produção eram filmes de terror, de grande popularidade. Os filmes que até então eram financiados pelo Governo, foram sendo ocupados por estúdios privados. O México atravessava grave crise econômica e social no início da década de 1980, fato que repercutiu no cinema nacional, reduzido à poucos filmes por ano e sem grande qualidade.

A Televicine, empresa criada pela Televisa em 1978, teve papel importante nesta época ao acreditar no cinema mexicano, fazendo filmes de sucesso como "El Chanfle" e "Nora la rebelde".

Já na década de 90, assim como o Brasil, o cinema mexicano teve uma retomada, com "Como agua para chocolate", que bateu recorde de público na Cidade do México. O videocassete teve papel importante na recuperação, e o cinema nacional voltou à fazer parte do cotidiano mexicano.

E que venham muitos filmes mais do México!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Last.FM atualiza software

O programa do software Last.FM foi atualizado nesta semana. Os usuários podem fazer a atualização através de uma mensagem automática que está aparecendo no programa durante a semana.

Last.FM é um site que contabiliza execuções musicais. Ele marca dados das faixas ouvidas por seus usuários no computador e em iPhones e iPods, e elabora tabelas estatísticas com dados como: músicas/artistas mais ouvidas nos últimos 7 dias, e também em outros períodos.

Cada usuário tem um perfil, onde são registrados seus dados musicais. E também há o site, onde cada artista tem sua página com mais uma série de informações.

Confira como ficou o novo software, que apresenta melhoras em relação ao anterior, como, por exemplo, não é mais necessário entrar no site e se logar para saber quantas vezes você já ouviu músicas do cantor que está ouvindo no momento. Apesar da atualização, o programa continua com suas mesmas funções.





Coluna do Victor: Os filmes que assisti em 2012


Olá, leitores do Blog Manchetes. Sou o criador do blog Vizinhança do Chaves, que teve por um ano a presença de Italo, dono deste blog, na equipe. Ele me convidou para participar da nova empreitada, me dando a oportunidade de fazer algo diferente: sempre escrevo análises sobre obras de Chespirito, mas aqui, vocês verão um Victor diferente com o teclado na mão. Italo me deu a liberdade de falar sobre qualquer assunto. Para começar, resolvi fazer um apanhado geral sobre os filmes – antigos e novos – que assisti ao longo de 2012.

Eu sempre gostei de assistir na televisão seriados como Chaves, Chapolin, Eu a patroa e as crianças e Os Simpsons, além de videoclipes e alguns programas e reality-shows, como The Amazing Race. Mas nunca fui de assistir muitos filmes. Neste ano, sobretudo nos dois períodos de férias, resolvi trocar minha “programação” normal de quando vou para a sala por alguns filmes. Não foram muitos, foram 25, em média dois por mês, mas isso me fez descansar de programas que já assisti muito e gostei muito dos filmes que assisti. Levem em consideração que não sou um crítico de cinema, apenas aproveitei a liberdade na escolha do tema para falar sobre algo que me veio em mente, no caso, os filmes.

Dois filmes da lista são antigos: “Viagem insólita” (1987) e “El Chanfle II” (1982), este com a turma de Chespirito atuando em um roteiro espetacular, envolvendo futebol e boas histórias de vida.
De 2004, acompanhei “O terminal“. Ao ler a sinopse, pensei se tratar de um filme mais sério, mas se trata de uma comédia leve. Contudo, o filme não deixa de mostrar críticas e o lado humano de um indivíduo do exterior que é impedido de entrar nos Estados Unidos e passa meses no aeroporto, onde faz amizades, consegue um emprego e até se apaixona, enquanto faz de tudo para obter o visto apenas para cumprir uma promessa que fizera a seu pai.

Achei interessante o filme “Paranoia” (2007). Trata-se de um suspense, mas até que se chegue na parte do filme destinada a isso, tudo se passa tranquilamente, com até cenas de romance. O filme começa com Kale e seu pai em uma pescaria. Na estrada, sofrem um acidente e o pai de Kale morre. Um tempo depois, o professor da escola de Kale pergunta como foram as suas férias. Ele fica confuso por se lembrar da morte do pai, e quando o professor pergunta “Seu pai gostaria de ouvir uma resposta assim?”, o aluno se exalta e dá um soco no mestre. Por isso, é condenado a ficar em prisão domiciliar, sendo que caso extrapole um limite de 30 metros, a polícia é acionada e ele corre o risco de ser preso. Em casa, sem ter o que fazer, Kale começa a observar seus vizinhos, como num reality-show ao vivo. Nisso, ele se apaixona pela nova vizinha (coisa que no começo já imaginei que eles iam ficar) e ambos passam a observar um vizinho em comum, o David Morse, que desconfiam que é um assassino. Kale reúne várias provas, mas o policial que o vigia – primo do professor que levou o soco – não dá importância. Até que começa a parte de suspense do filme e os acontecimentos que levam ao final do mesmo. É daqueles que tem uma sequência: você não entende o porquê de uma cena sem ver cenas anteriores. Sem contar que misturaram suspense com partes mais leves.

Um outro filme que me prendeu foi “Presságio” (2009). Em uma escola, uma professora pede para que seus alunos façam um desenho sobre como imaginam o mundo no futuro. Os desenhos são colocados numa cápsula, que é aberta após 50 anos. Cada aluno da escola vê um desses desenhos, e Caleb fica com uma folha cheia de números aparentemente aleatórios, escritos por uma menina. Depois, seu pai descobrirá que se tratam de informações sobre todas as catástrofes que aconteceram nesse período de 50 anos, sempre indicando a data e a quantidade de mortes em cada uma delas, chegando a indicar até as coordenadas (latitude e longitude) de onde elas ocorrem. John (o pai de Caleb) percebe que três desses eventos ainda não ocorreram, e ocorrerão no tempo presente. Ele presencia um deles e tenta salvar seu filho dos dois próximos. Fiquei com alguns questões na cabeça enquanto subiam os créditos, como: qual o motivo daquele desenho ser mostrado tantas vezes ao longo do filme? O que eram os números entre um evento e outro, que não representavam nada? Porque as crianças pegaram dois coelhos? Interessante que no final do filme, sobre previsões de catástrofes futuras, a TV mostrava um vazamento de petróleo no Golfo do México, coisa que aconteceu de verdade um ano depois, no mesmo mês do lançamento do filme.

De 2010, vi “A condenação“, baseado numa história real em que um homem é preso injustamente e sua irmã começa estudar e se forma em Direito apenas para ser sua advogada (já que não tinha dinheiro para contratar um) e tentar retirá-lo de lá. História interessante, mas achei o filme um pouco enrolado, os eventos demoram a acontecer.

De 2011, acompanhei o filme “Roubo nas alturas“, que conta a história de trabalhadores de um prédio denominado “A torre” são roubados “pelas costas” por um milionário que deveria investir o dinheiro deles, e eles então pagam a fiança de um presidiário e montam um esquema para fazer um roubo, desta vez, para recuperar o dinheiro. Só não entendi onde está a comédia deste filme, gênero com que ele é definido em alguns locais.

Entre os filmes nacionais, assisti a versão para o cinema do livro “Capitãs da Areia“, e, como muitos dizem por aí, eu que já li o livro preferi a obra de Jorge Amado do que o filme. Vi também “Cilada.com“, com o Bruno Mazzeo, embora também prefiro os episódios da série (muito bem escritos) do que o filme. Gostei de “Assalto ao banco central“, baseado em fatos reais. O lance da edição ficou bacana: intercalaram tudo. As cenas do assalto com os desvendamentos do mesmo, com o Lima Duarte fazendo as perguntas e talz. Foram misturando, fora de ordem cronológica, algo que ficou mais fácil de compreender depois que as primeiras cenas findaram-se.

Também gosto de animações da Disney, de preferência os desenhos mesmo. Ao longo de 2012, assisti “O Rei Leão II“, “Robin Hood“, “Os três mosqueteiros“, “Pateta 2 – Radicalmente Pateta“, “Aconteceu de Novo no Natal do Mickey” e “Irmão Urso 2“.

Na faculdade, vimos “O enigma de Kaspar Hauser“, contando a excelente história de um homem que viveu a maior parte de sua vida longe do contato social, e, quando ele é abandonado em uma tribo, tendo assim contato direto com outros homens, é visto como um ser “estranho” e de hábitos primitos. Ao longo das cenas se vê uma reeducação corporal dos hábitos de Kaspar, influenciados pela vida em sociedade. Esta obra de Werner Herzog levanta temátivas relacionadas ao papel da cultura no processo de desenvolvimento humano. Também vimos o filme-documentário “Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global visto do lado de cá“.

No cinema, fui poucas vezes. Lá vi “Prometheus” (e vejam só, foi vendo esse filme, totalmente sem clima para a situação, que pedi minha ex-namorada em namoro), “A Era do Gelo 4” e “O espetacular Homem Aranha“. Aí ela me largou e deixei de ir, hehe. Também havia visto, no começo do ano, a versão filme de “As aventuras de Tintin“, aquele dos gibis e que eu já havia assistido todos os episódios do desenho diversas vezes.

Mas o melhor de todos foi o último do ano: “As aventuras de Pi“. Não dei muita importância ao filme ao ver o nome: “As aventuras…”, parecia algo batido. Mas me enganei profundamente. Fui ao cinema assistir esta história de Pi, que é o número irracional 3,1415…. Mas o personagem na verdade se chama Piscine, dado por um parente seu que era nadador. Logo quando ele conta o motivo de seu nome, já me prendi ao filme. Mas a história começa a ficar mais interessante quando a narrativa chega na parte em que Pi está mais jovem.

Sua família era dona de um zoológico na Índia, e este precisa ser vendido pois a prefeitura local retirou o incentivo que era dado ao estabelecimento. A família de Pi então tentar mudar-se para o Canadá, levando os animais, para serem vendidos, e a vida deles ser recomeçada. Mas o cargueiro naufraga após forte tempestade. Pi sobrevive, mas em seu bote salva-vidas, é obrigado a dividir o espaço com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um feroz tigre de bengala chamado Richard Parker, que anos antes poderia ter comido seu braço. Pi então relata a um escritor esta grande aventura, o que ele fez para sobreviver em alto mar e com feras se matando e fazendo com que ele também corresse este risco, em seu bote.

O grande momento do filme, que apesar de longo, passa rapidamente, é o final da narrativa. Homens responsáveis (um deles, dublado por Carlos Seidl, voz que reconheci na primeira frase) pelo cargueiro pedem que Pi relate como sobreviveu. Ele conta a mesma história dos bichos, que não é aceita pelos homens. Então ele conta outra, praticamente idêntica, mas sem os bichos, algo mais passível dos homens acreditarem.

Pi volta-se ao escritor (que irá fazer um livro com sua história e quer que Pi o convença a acreditar em Deus), e pergunta: “qual história você prefere?”. “A do tigre”, responde. Pi, que já havia dito que “A fé é uma casa de muitos quartos”, diz: “Assim é como Deus”. E nesse momento todos que assistiram ao filme param para refletir.

Do outro lado, fimes que não gostei muito: “Totalmente sem rumo” e “Prometheus”, ao lado de “Caçador de Recompensas”, este, realmente ruim.

Vou dar notas aos filmes citados no artigo (por favor, não vão ver apenas essa lista ao invés de ler tudo rs):
As Aventuras de Tintin – 7.5
Cilada.com – 7
O Rei Leão II – 7.5
Robin Hood (Disney) – 7.5
Caçador de Recompensas – 2
Os Três Mosqueteiros (Disney) – 7
Capitães da Areia – 7
El Chanfle II – 8.5
Encontro com Milton Santos – 8
O enigma de Kaspar Hauser – 9
Prometheus – 2
A Era do Gelo 4 – 6
O espetacular Homem Aranha – 7
Totalmente sem rumo – 4
Pateta 2 – Radicalmente Pateta – 7.5
Aconteceu de Novo no Natal do Mickey – 6
Paranóia – 8
Presságio – 9
Assalto ao Banco Central – 8.5
A condenação – 7.5
O terminal – 8
Viagem insólita – 7.5
Irmão Urso 2 – 6
Roubo nas alturas – 8.5
As aventuras de Pi – 9.5

Por Victor235

México: Muito Além da Televisa #03



Na terceira edição do especial, entrevistamos o mexicano Carlo Oriali, estudante da Cidade do México. Carlo nos contou sobre a cultura de seu povo. Confira esta entrevista exclusiva:

Blog Manchetes - Para começar, poderia falar um pouco sobre dados gerais do México?
Carlo Oriali - O México é o 14º país com mais habitantes no mundo, o idioma principal é o espanhol, ainda que se falam mais de 50 línguas indígenas, como o maia, zapoteco, tarahumara, mazaahua, entre outros. Conta com 31 estados e um Distrito Federal, a maioria dos estados tem nomes de heróis nacionais, como Miguel Hidalgo (Hidalgo), Jose Maria Morelos (Morelos), Andres Quintana Roo (Quintana Roo), poucos conservam seu nome da época colonial, e somente um tem nome de santo (San Luis Potosi).

BM - No programa "Chaves", as crianças da vila estão sempre brincando. Quais são as diversões das crianças e adolescentes mexicanos?
CO - Os jogos tradicionais do México são "el balero", o estilingue, jogos de tabuleiro como "La Oca", "Serpientes y Escaleras", "Loteria", que caracterizam as diversões infantis do México, infelizmente, o mercado internacional invadiu o país, fazendo as crianças esquecerem estas brincadeiras tradicionais, concentrando-se em iPod's, iPad's, consoles e mais.

BM - E quais são os pratos consumidos no cotidiano dos mexicanos?
CO - Na gastronomia, existem muitos pratos característicos, como os "Chiles en Nogada", "las enchiladas de mole", os tacos, "los pambazos", entre outros pratos que são de lamber os beiços, o curioso é que todos tem chilli.

BM - Quais são os monumentos e pontos turísticos do México?
CO -  Existem diversos monumentos naturais, como o Morro da Silla (Monterrey), a selva Lacandona (Chiapas), o lago de Xochimilco (DF) e Chapala (Guadalajara), arquitetônico como o Anjo da Independência, o monumento da Revolução, o Palácio de Belas Artes, O Castelo de Chapultepec (DF), "La Alhondiga de Granaditas" (Guanajuato) e históricos pré-hispânicos como Teothihuacan (Estado de México), Chichet-niza (Yucatan), Monte Alban (Oaxaca) entre muitos outros mais!

BM - Obrigado por tantas informações, Carlo!
CO - E isso é tudo! Estamos aqui para isso!

Tradução: Italo

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

México: Muito Além da Televisa #02



Hoje, no especial México, iremos abordar um pouco sobre os veículos de comunicação mexicanos, emissoras de rádio e televisão, revistas e jornais. Qual é o mais vendido por lá? A Televisa tem concorrentes?

TELEVISÃO


A televisão no México começou em 31 de agosto de 1950, poucas semanas antes da televisão brasileira estrear. A primeira emissora foi a XHTV-TV, canal 4 da Cidade do México, hoje integrante do Grupo Televisa. Vale lembrar que a legislação mexciana permite que um mesmo grupo seja dono de vários canais de televisão, e a Televisa não é uma emissora, mas sim um conglomerado.



A maior concorrente da Televisa é a TV Azteca, criada na década de 90. Até então, havia um monopólio desde 1973, quando TV TIM e Telesistema Mexicano se fundiram, dando origem a Televisa (Televisión Via Satélite). Também existem canais educativos e independentes.


XHXZ... o que é isso?!

Os prefixos dos canais de Televisão mexicanos são diferentes dos brasileiros. Lá os prefixos começam com X, já no Brasil começa com Z (ZYB, ZYA...) E lá os canais são conhecidos pelos prefixos, ao contrário das emissoras brasileiras, que são conhecidas apenas por seus nomes.

RÁDIO

O México tem 1585 emissoras de rádio espalhadas por todo o país. Diferentemente da televisão, vários grupos são donos de emissoras. Ainda assim, a principal emissora é a XEW, "A voz da América Latina", fundada em 18 de setembro de 1930, de propriedade do Grupo Televisa.

JORNAIS


Os jornais de maior circulação no México são "El Universal", "La Jornada" e "Diário Reforma". O primeiro jornal mexicano foi a "Gaceta de México", impresso na então Nova Espanha. Sua primeira edição foi publicada em 01 de janeiro de 1722, quase um século antes do Brasil, que só teve o primeiro jornal em 1808.


Assim como em nosso país, também existem jornais populares. El Gráfico é um deles, vejam o grande destaque da mulher na capa.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

TLN sai da grade da Oi TV


O TLN, canal por assinatura do Grupo Televisa que exibe novelas e séries mexicanas, deixará a grade da Oi TV em fevereiro. A Oi TV é a única operadora via satélite que oferecia o canal em sua grade, as demais eram pequenas operadoras à cabo.

O motivo ainda é desconhecido, porém há indícios de que seja efeito da lei que obriga os canais por assinatura a reservarem cotas nacionais na programação. O TLN, que exibe apenas produtos da Televisa, pediu dispensa da Lei.

Porém, as operadoras também são obrigadas a carregar quantidade determinadas de canais nacionais e a Oi TV certamente está se adequando à Lei.

Qual será o futuro do canal? Opine nos comentários!

México: Muito Além da Televisa #01


Muitos conhecem o México e seu povo apenas pelos produtos da Televisa (novelas, Chaves), mas por trás disso, existe um povo de cultura milenar e costumes parecidos com os nossos.

O México é um país parecido com o Brasil. Tem paraísos naturais, que são suas praias, assim como o Brasil. Suas mulheres são belas, assim como as brasileiras. Boa parte da população vive na pobreza. O país tem grande número de católicos. Tudo isso nos faz parecidos com os mexicanos. Prova disso é o sucesso dos programas de lá, pelas semelhanças que temos.

A POLÍTICA


A política mexicana sempre foi conturbada. Em 20 de novembro 1910, começou a Revolução Mexicana, para pôr fim ao regime ditadorial de Porfírio Díaz, há 34 anos no Poder. A Revolução só foi acabar em 1920. Em 1929, é fundado o PRI, Partido Revolucionário Institucional. Durante 71 anos, o PRI deteve a Presidência, em uma espécie de Ditadura, já que haviam fraudes para os candidatos do Partido ganharem.


Em 2000, Vicente Fox, do PAN, ganhou a eleição, quebrando a hegemonia do PRI. No ano passado, o PRI voltou a Presidência com a eleição de Enrique Peña Nieto, "El Muñeco", como foi apelidado.

OS ASTECAS


O México foi povoado pelos astecas, um povo milenar que viveu na região por mais de 300 anos. A atual Cidade do México chamava-se Tenochtitlán, em um formato diferente das cidades atuais. Era a capital do Império Asteca.


Em 1519, o espanhol Hernán Cortés fez uma expedição ao então Império Asteca. A batalha durou dois anos, e os astecas foram derrotados em 1521, com a capital destruída e o povo dizimado. Em novembro de 1519, os espanhóis chegaram à Tenochtitlan e aprisionaram o imperador Montezuma. Auxiliado por outras tribos indígenas, como os tlaxcala, promoveram uma grande guerra.

Outro motivo da queda dos astecas foram as doenças trazida pelos espanhois, como a varíola. Os espanhóis sítiaram Tenochtitlan, cortaram a água da cidade e em 13 de agosto de 1521, o imperador Cuahtémoc é preso e os espanhóis conquistam definitivamente o Império Asteca.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Conheça o primeiro personagem criado por Walt Disney



Oswald: o personagem mais esquecido de Walt Disney tem muita história

Com certeza você conhece Mickey Mouse, um dos personagens mais populares criado por Walt Disney. Mas você sabia que existiu um antecessor do Mickey? Chamava-se Oswald, o Coelho Sortudo (em inglês, Oswald the Lucky Rabbit).

Foi o primeiro personagem criado por Walt Disney e Ub Iwerks, em 1927. Foi um pedido da Universal Studios, que entrava na área de desenhos animados. O primeiro curta foi lançado em 05 de setembro de 1927, chamado "Troubles Trolley". Rapidamente teve grande sucesso. No ano seguinte, Disney decidiu pedir um contrato mais lucrativo ao produtor da Universal, Charles Mintz.


Mesmo com o sucesso do personagem, Disney teria seu valor cortado em 20%. Ele não concordou e deixou o trabalho. Ao voltar para casa, no vagão do trem ele teve a ideia do personagem Mickey Mouse, que se tornou o maior sucesso de Walt Disney. Já Mintz, abriu seu próprio estúdio e continuou a produzir as animações de Oswald para a Universal. Em 1929, muito antes de criar o Pica-Pau, Walter Lantz assumiu os trabalhos. Oswald começa a perder brilho com o sucesso de Mickey. E em 1943, foi produzido o último curta com o personagem. Oswald caiu no esquecimento. Passados 63 anos, em 07 de fevereiro de 2006, a Disney recuperou os direitos do personagem. Desde então, o personagem vem aparecendo esporadicamente. Ele tornou-se o irmão mais velho de Mickey Mouse. Em 2011, foi descoberto em Londres o primeiro curta de Oswald, "Hungry Hobos", que foi rejeitado pela Universal.